Penso que um ponto ponto de partida para atingir com sucesso este ambicioso objectivo que o colega pretende atingir é a definição de qualidade feita pelo Homo Sapiens de sexo masculino, ou seja, o gajo.
Isto é extremamente pertinente, pois sem compreendermos as escalas de classificação é-nos impossível efectuar uma análise relevante do problema exposto.
Em primeiro lugar devemos fazer uma retrospectiva histórica sobre o conceito de qualidade no que toca às fémeas da espécie humana.
Num passado longínquo tínhamos a noção que as fémeas não teriam de ter grandes atributos senão umas ancas largas para poder parir. Daí o diálogo típico dos filmes históricos:
- "Eh Zé, e como é a gaja?"
- "Epah, tem umas ancas largas, vou ter 20 filhos para pôr a trabalhar no campo, vai ser uma moca!!"
Num passado já mais recente houve aquela ideia da "gordura é formosura" em que haviam diálogos do estilo:
- "Eh Zé, e como é a gaja?"
- "Epah, são toneladas e toneladas de prazer!!!"
Mais recentemente podemos observar o fenómeno de modelos a serem impedidas de pisar a
passerelle por terem peso a menos, pois observou-se uma tendência para um gosto por uma magreza extrema. Sem qualquer comentário:
- "Eh Zé, e como é a gaja?"
- "Epah, até se ouvem os ossos a estalar!!!"
Portanto analisando bem, o problema é que as tendências ao longo deste tempo foram sempre de encontro aos extremos. Isto leva-nos a concluir que o problema é que o macho não tem a educação necessária. Como qualquer nutricionista nos diria, o segredo está numa dieta equilibrada. Tudo q.b..
Encontrámos então o nosso primeiro problema. Falta-nos então analisar a granularidade da escala adoptada.
Até há bem pouco tempo, a escala era composta por dois valores: Boa e camafeu. Isto, como é de prever, pode causar uma série de ambiguidades, pois não providencia uma forma objectiva de classificação. Existe então uma necessidade de decompôr esta escala primitiva numa mais elaborada.
Para uma primeira aproximação eu sugiro a seguinte escala baseada na escada da natureza de Aristóteles:

Deixo à reflexão de cada um o verdadeiro significado de cada elemento da escala. Só pretendo elaborar mais sobre o último, "Simpática". Este merece alguma análise pois a ideia não é desvalorizar as fémeas simpáticas, pois seguindo o teorema da dieta equilibrada, de nada nos serve uma fémea "Helicóptero" se depois não for simpática e inteligente (se bem que não nos podemos dar ao luxo de ser extremamente exigentes). Para se compreender o significado da "Simpática no fundo da escala" remeto a um exemplo típico:
- "Eh Zé, a gaja era boa?"
- "Epah, era simpática..."
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Espero que esta informação ajude à nossa investigação científica. Um dia ainda vamos ganhar um Nobel por causa deste estudo...